A ciência sem a
religião é manca; a religião sem a ciência é cega.
Albert Einstein.
Na folha de S. Paulo do dia 29/04/2010, saiu uma matéria cujo título é: Religiosidade protege coração. A matéria relata dois estudos internacionais que indicam que a religiosidade protege o ser humano de problemas cardíacos e de doenças como hipertensão.
O primeiro estudo foi feito por médicos norte-americanos que acompanharam por 30 anos a saúde cardiovascular de 6500 adultos e constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.
O segundo estudo foi realizado pela Universidade de Duke (USA) com 3963 pessoas e concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.
Portanto, o estudo concluiu que a crença num Ser Supremo deixa a pessoa mais tranqüila e confiante, diminui a produção dos hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol e, com isso, leva a queda na freqüência cardíaca e na pressão arterial.
Em outros estudos, médicos norte-americanos também têm dedicado especial atenção às influências positivas que a experiência religiosa pode exercer na recuperação de enfermos hospitalizados.
Com base em todos esses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo incluiu, pela primeira vez, a relação entre Espiritualidade e Saúde como tema de Congresso.
Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
O famoso psiquiatra, criador da Bioenergética, discípulo de Reich, notável por sua seriedade e postura científica, Alexandre Lowen, em sua obra: O corpo em depressão - As bases biológicas da fé e da realidade, assim escreveu: Os psiquiatras geralmente não pensam em termos religiosos, e eu, em especial, relutava muito em fazer isso. Teria evitado a palavra fé se ela não tivesse surgido espontaneamente durante meu estudo da natureza da depressão. Fui forçado à conclusão de que o paciente deprimido é uma pessoa sem fé. Quando ocorre uma perda de fé, as pessoas parecem perder também o desejo e o impulso de se lançarem na vida, de procurarem suas extensões, e de lutar. Acredito que pouco importa que Deus as pessoas venerem, que crenças tenham, mas o que importa é a sua fé profunda. A pessoa que não tem fé, não pode amar, e a pessoa que não pode amar, não tem fé. As pessoas fortes têm fé e as pessoas que têm fé são fortes. Tanto para a sociedade, como para o indivíduo, a fé é a força que sustenta a vida e a faz movimentar-se para frente e para cima. Nossa única salvação está na fé.
Portanto, aos poucos, vem se formatando um novo paradigma que traz uma nova medicina, não apenas organicista, fisicista, mas abrangendo também os aspectos mentais, emocionais e espirituais do ser humano integral (mente, corpo e espírito).
Na antiguidade, havia uma estreita relação entre a medicina e a religião. Tempos depois, houve uma ruptura desses dois segmentos, pois a medicina estruturou-se em conceitos puramente organicista, materialista, recusando-se a levar em conta a realidade espiritual do ser humano.
Albert Einstein.
Na folha de S. Paulo do dia 29/04/2010, saiu uma matéria cujo título é: Religiosidade protege coração. A matéria relata dois estudos internacionais que indicam que a religiosidade protege o ser humano de problemas cardíacos e de doenças como hipertensão.
O primeiro estudo foi feito por médicos norte-americanos que acompanharam por 30 anos a saúde cardiovascular de 6500 adultos e constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.
O segundo estudo foi realizado pela Universidade de Duke (USA) com 3963 pessoas e concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.
Portanto, o estudo concluiu que a crença num Ser Supremo deixa a pessoa mais tranqüila e confiante, diminui a produção dos hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol e, com isso, leva a queda na freqüência cardíaca e na pressão arterial.
Em outros estudos, médicos norte-americanos também têm dedicado especial atenção às influências positivas que a experiência religiosa pode exercer na recuperação de enfermos hospitalizados.
Com base em todos esses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo incluiu, pela primeira vez, a relação entre Espiritualidade e Saúde como tema de Congresso.
Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
O famoso psiquiatra, criador da Bioenergética, discípulo de Reich, notável por sua seriedade e postura científica, Alexandre Lowen, em sua obra: O corpo em depressão - As bases biológicas da fé e da realidade, assim escreveu: Os psiquiatras geralmente não pensam em termos religiosos, e eu, em especial, relutava muito em fazer isso. Teria evitado a palavra fé se ela não tivesse surgido espontaneamente durante meu estudo da natureza da depressão. Fui forçado à conclusão de que o paciente deprimido é uma pessoa sem fé. Quando ocorre uma perda de fé, as pessoas parecem perder também o desejo e o impulso de se lançarem na vida, de procurarem suas extensões, e de lutar. Acredito que pouco importa que Deus as pessoas venerem, que crenças tenham, mas o que importa é a sua fé profunda. A pessoa que não tem fé, não pode amar, e a pessoa que não pode amar, não tem fé. As pessoas fortes têm fé e as pessoas que têm fé são fortes. Tanto para a sociedade, como para o indivíduo, a fé é a força que sustenta a vida e a faz movimentar-se para frente e para cima. Nossa única salvação está na fé.
Portanto, aos poucos, vem se formatando um novo paradigma que traz uma nova medicina, não apenas organicista, fisicista, mas abrangendo também os aspectos mentais, emocionais e espirituais do ser humano integral (mente, corpo e espírito).
Na antiguidade, havia uma estreita relação entre a medicina e a religião. Tempos depois, houve uma ruptura desses dois segmentos, pois a medicina estruturou-se em conceitos puramente organicista, materialista, recusando-se a levar em conta a realidade espiritual do ser humano.
Osvaldo Shimoda(*)