"Imaginemo-nos contemplando uma roseira. Visualize o seu caule, suas
folhas e um botão fechado. O botão é verde, porque as pétalas estão fechadas,
mas na sua extremidade podemos ver um ponto cor-de-rosa.
Visualizemos essa
imagem vivamente, mantendo-a no centro de nossa consciência...
Agora se inicia
um lento movimento: as pétalas começam a separar-se pouco a pouco, revelando as
pétalas cor-de-rosa, que ainda estão fechadas...
Podemos ver o botão inteiro,
que tem um tom róseo delicado. As pétalas também se separam lentamente... até
que podemos ver uma rosa totalmente aberta. Neste ponto, tentamos sentir o
perfume da rosa... tão delicado, tão doce, tão agradável...
Vamos cheirá-la com prazer.
Identifiquemo-nos, simbolicamente, uma flor, uma rosa... A mesma vida
que anima o universo e que criou o milagre da rosa está produzindo em nós algo
semelhante, um milagre até mesmo maior... o despertar e o desenvolvimento do
nosso ser espiritual e daquilo que se irradia dele.
Através deste exercício, podemos nutrir efetivamente o nosso desabrochar
interno."
Ricardo de Brito Rocha