Dr. Overlack Ramos Campos Filho
Psiquiatria, Psicoterapia Bioenergética
domingo, 17 de maio de 2015
O que é Psicoterapia?
Segundo o Vocabulário de Psicanálise de J. Laplanche & J.B.Pontalis, o termo psicoterapia “refere-se a qualquer método de tratamento das desordens psíquicas ou corporais que utilize meios psicológicos e, mais precisamente, a relação entre o terapeuta e o doente”. Nesse sentido a psicanálise é uma forma de psicoterapia. Criada há mais de um século pelo Dr. Sigmund Freud, a psicanálise tem como função primordial a interpretação do conflito inconsciente e a análise da transferência objetivando a resolução deste.
Segundo o Vocabulário de Psicanálise de J. Laplanche & J.B.Pontalis, o termo psicoterapia “refere-se a qualquer método de tratamento das desordens psíquicas ou corporais que utilize meios psicológicos e, mais precisamente, a relação entre o terapeuta e o doente”. Nesse sentido a psicanálise é uma forma de psicoterapia. Criada há mais de um século pelo Dr. Sigmund Freud, a psicanálise tem como função primordial a interpretação do conflito inconsciente e a análise da transferência objetivando a resolução deste.
Entende-se por transferência, segundo o mesmo Vocabulário, “o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam no quadro da relação analítica”.Simplificando, significa a forma como o cliente estabelece suas relações afetivas com seu analista.
Por ter sido uma das primeiras e mais eficientes modalidades de piscoterapia, talvez tenha se tornado a mais conhecida. Muitas vezes o termo psicanálise ou simplesmente análise é utilizado como sinônimo ou substituto do termo psicoterapia. É comum as pessoas dizerem “estou fazendo análise, ou psicanálise”, referindo-se ou subentendendo-se o tratamento psicoterápico.
No entanto existem inúmeras outras modalidades de psicoterapias, algumas tão antigas e tão boas quanto a Psicanálise como é o caso do Psicodrama, a Psicologia Analítica de Jung, a Terapia Reichiana em suas diversas modalidades: Análise do Caráter, Vegetoterapia, Vegetoterapia Caractero-Analítica e a Orgonomia. Alguns dos seus criadores foram contemporâneos de Freud ou mesmo seus alunos e clientes. Surgiram a Gestalterapia, a Análise Bioenergética, o Core Energetics, a Psicossíntese, a Biossíntese, entre outras; a Terapia Cognitivo-Comportamental, a Análise Transacional, a Psicologia Transpessoal, a Psicologia Humanista, a Terapia de Vidas ou Vivências Passadas e várias metodologias criadas por diversos renomados autores.
O propósito deste meu artigo não é falar das diversas modalidades de psicoterapia, mas explicar o que é psicoterapia. A meu ver todas elas são boas e o que seus criadores fizeram foi nada mais que acrescentar conceitos teóricos e criar técnicas que possibilitem abranger cada vez mais todos os aspectos do Ser humano, se é que isto é possivel, devido a sua complexidade. O importante é o conhecimento profundo, por parte do profissional, da teoria e da técnica que utiliza como método terapêutico, que tenha um senso ético, experiência e, sobretudo, que tenha se submetido ao processo, ele mesmo, por vários anos, que tenha tido uma boa formação e faça supervisão do seu trabalho com um colega mais experiente sempre que necessário. Isto por que não existe faculdade que ensine a arte de ser terapeuta, porque a experiência não se ensina, vive-se. As diversas teorias e as técnicas estão descritas nos livros, mas só se aprende esta arte vivenciando-a. Para ser psicoterapeuta é preciso antes de mais nada submeter-se à técnica analítica como cliente por vários anos.
Mais que um tratamento, a psicoterapia é um processo de auto-conhecimento. Mas como auto-conhecimento, se achamos que nos conhecemos tão bem? Conhecemos, sim, aquilo que é consciente, mas desconhecemos o nosso inconsciente, que é muito maior e mais profundo e que a maioria de nossas ações são regidas por ele. Comparando o nosso aparelho psíquico com um iceberg, o consciente é a parte do gelo que emerge da água, e às vezes, é muito grande, mas, a parte submersa, que pode ser comparada com o inconsciente, é certamente muito maior. Se pensarmos em termos de energia, o inconsciente exerce uma pressão enorme tentando emergir para a nossa mente consciente. Porém utilizamo-nos de vários mecanismos de defesa, na maioria das vezes também inconscientes, tentando mantê-lo onde está. Por isso não conseguimos mudar certos padrões e comportamentos que são regidos por essas forças do inconsciente, apenas usando a nossa “força de vontade”.Somente trazendo à luz da consciência o nosso inconsciente é que podemos mudar verdadeiramente, mas isso não é fácil, pois existem os tais mecanismos de defesa, que relutam contra a mudança.
Alexander Lowen, criador da Análise Bioenergética, diz: “A terapia a meu ver, é uma viagem de auto-descoberta. Não uma jornada curta e simples, nem tampouco livre das dores e dos tropeços. Há perigos, há riscos e nem a própria vida passa sem eles, já que em si constitui uma viagem para o desconhecido, que é o futuro. A terapia retoma o passado esquecido e esta não é uma época segura e tranqüila, pois se o fosse não teríamos vindo dela marcados pelas cicatrizes das batalhas e defendidos pela impenetrável couraça das tensões musculares”.
Mais adiante ele diz: “Não podemos nos transformar por um esforço da vontade. Seria o mesmo que tentarmos sair do chão puxando-nos pelos cordões dos sapatos. A mudança acontecerá quando estivermos prontos para tal, desejosos e capazes de mudarmos. Não pode ser algo forçado. O processo de mudança começa pela auto-aceitação e pela autopercepção e, evidentemente, com o desejo de mudar. É, no entanto, portentoso o medo de mudar.”
“O terapeuta funciona como guia ou navegador; seu treino levou-o a reconhecer perigos e a aprender como enfrentá-los; além disso, será o amigo que oferecerá a mão compreensiva e encorajadora quando vier o mau tempo.”
A psicoterapia portanto, é muito mais que um tratamento ou um processo de cura. O desaparecimento de sintomas – que são o que na maioria das vezes leva o cliente a buscar ajuda terapêutica – é pura conseqüência desse processo de auto-conhecimento. Mas a consciência não deve ser confundida com o conhecimento. Se assim o fosse, simplesmente mudaríamos lendo os livros teóricos. Além da consciência é preciso vivenciarmos as experiências traumáticas da infância que deixaram cicatrizes e nos aprisionam a essas experiências passadas. Somente revivendo-as e liberando os sentimentos e emoções reprimidos é que nos libertamos delas. A psicoterapia funciona como um pêndulo que vai ao passado buscar e reviver essas experiências e assim compreendermos como elas funcionam na nossa vida atual, na forma de ser e de estar no mundo.
Como diz Lowen, isso não é um processo fácil. É preciso termos paciência e persistência, pois não podemos mudar da noite para o dia como num processo de mágica, uma personalidade que levamos uma vida construindo e solidificando. Nem mesmo suportaríamos se assim o fosse. A personalidade humana é como uma casa que precisa de uma reforma. Precisamos ir fazendo aos poucos, para não destruí-la completamente. Algumas coisas não podemos mudar, como o material que faz parte da casa, mas podemos mudar muitas outras, ou, pelo menos, nos relacionarmos com nós mesmos de forma diferente.
Overlack Ramos é médico psiquiatra e psicoterapeuta, analista bioenergético com formação pelo The International Institute for Bioenergetic Analysis – U.S.A Telefax (71) 3452-3353 e 3452-6715 E-mail: overlackfilho@gmail.com
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Grupo de Terapia Bioenergética
Trata-se de um Trabalho Psicoterapêutico de Grupo que tem como principais objetivos
- Criar um vínculo de confiança mútua entre os membros participantes
- Facilitar a elaboração de conflitos internos
- Conscientizar padrões de comportamentos e mudar para novos padrões mais saudáveis
- Melhorar o contato com a realidade desfazendo-se de suas distorções
- Perceber os pontos de tensão no corpo e relaxando-os
- Melhorar a capacidade respiratória
- Incrementar a quantidade de oxigênio, a carga energética e a vitalidade do organismo
- Favorecer o aumento do fluxo energético
-Trabalhar a livre expressão dos sentimentos, emoções e dos movimentos expontâneos do corpo
-Melhorar a cognição: memória, atenção, concentração, etc
-Trabalhar os sons naturais e a vibração, da musculatura faciliatando a expansão do organismo
-Resgatar a criança ferida, incrementando o lúdico, a alegria e a criatividade
-Trabalhar a integração interpessoal, a socialização e o desenvolvimento espiritual
-Desenvolver sentimentos de compaixão, amizade, solidariedade, graciosidade, leveza e beleza
Tudo isso resulta num individuo mais integrado e com uma identidade mais sólida e mais saudável.
Indicado
- Para aqueles que buscam o crescimento e auto-conhecimento
- Portadores de Depressão, Transtorno do Pânico, Ansiedade, TOC, Transtorno Bipolar, entre outros
Coordenação: Dr. Overlack Ramos Campos Filho
Psiquiatra-Psicoterapeuta. Graduado pela UFBa - 1981
Formado Análise Bioenergético pelo IIBA-USA
Auxiliar: Tarcisio Villa Flor
Massoterapeuta - Reikiterapeuta
Coordenador de Grupos de Movimento Bioenergética
Início: 07 de março de 2013
Horário: 18:30 h às 20:30 h às 5as, semanalmente
Valor: R$ 360,00 mensais
Maiores Informações
BIOCENTRO
Rua Leonor Calmon, 256 - Centro Médico Christian Barnard,
S/ 601 - Candeal - Salvador - Bahia
Tel: (71) 3452-3353
E-mail: overlackfilho@gmail.com
Requisito:
É necessário entrevista prévia
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Consciência de Traumas Maternos e
Libertação por intercessão da mãe de Deus
Coordenação: Dr. Overlack Ramos Campos Filho
Colaboração
Frei Elenilson Nascimento – OFM Cap
Dra. Lourdes Santos – Psicóloga – Psicoterapeuta
Profa. Thereza Santos e Ir. Bernadete de Lima
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Como estou de humor?
COMO VAI O SEU HUMOR?
Humor deprimido (tristeza, desesperança, desamparo)
Sentimentos de culpa e autocrítica severa.
Idéias negativistas, autodestrutivas (suicídio)
Insônia ou sonolência.
Falta de desejos e prazer
Desinteresse por lazer e passatempos.
Dificuldades para realizar tarefas ou trabalho (fadiga, falta de iniciativa, indecisão, perda ou incapacidade produtiva).
Dificuldade de atenção e concentração
Diminuição da atividade motora
Lentidão do pensamento e da fala
Perda de memória
Ansiedade, inquietação, irritabilidade
Medos e preocupação excessiva com o futuro.
Boca seca, gases, indigestão, cólicas, diarréias, palpitações, cafaléias, suspiros, sudorese, tontura, urina freqüente.
Perda ou aumento de apetite e peso
Cansaço, tensão e dores musculares, baixa de energia, fadiga e cefaléia.
Perda da libido sexual, distúrbios menstruais, desinteresse ou impotência.
Auto-observação aumentada, preocupação excessiva com a saúde, “mania de doenças”, queixas freqüentes.
Reconhece ou nega estar deprimido ou doente
Sente estar mudado ou o mundo mudado
Idéias de referência, perseguição e desconfiança.
Pensamentos e atos persistentes e repetitivos.
Baixa auto-estima: sentimentos de incapacidade, inutilidade e inferioridade.
Uso de bebida alcoólica, drogas e energéticos, para sentir-se melhor ou alegre.
(*) Baseada na Escala de Avaliação para Depressão de Hamilton.
O Simbólico da Doença
As doenças parecem ter início no espírito e se manifestam através de sintomas, que funcionam como símbolos e portanto, devem ser compreendidos e interpretados. Os sintomas funcionam como símbolos ou mensagens do nosso inconsciente, que também devem ser interpretados. Assim sendo, os sintomas e as doenças podem surgir em qualquer lugar do corpo ou em qualquer aspecto do ser humano, seja físico, psíquico, emocional ou espiritual.
Para se perguntar...
Para refletir....
A Medicina hoje além de fragmentar o Ser Humano em especialidades, na maioria das vezes não consegue correlacionar as doenças, bem como tratar o indivíduo como um todo. Se quisermos buscar a cura, precisamos buscar a origem da doença.
Dispomos de um instrumento valioso que é a Psicoterapia. O tratamento Clínico medicamentoso e Cirúrgico elimina os sintomas, “curando” a doença ou sua causa aparente. A Psicoterapia busca a origem dos sintomas, geralmente a nível da personalidade. Porém, além da personalidade está o Self, também chamado de Eu Superior, Eu Verdadeiro, Essência Divina. O Self é portanto, nossa ligação com Deus. Quando nascemos perdemos essa ligação e dessa forma “esquecemos” o propósito ou nossa missão. A que viemos? Ficamos confusos e perdidos. Além do trauma do nascimento, outros traumas tais como da gestação (rejeição), amamentação, fases do desenvolvimento da personalidade, infância, adolescência, fase adulta, meio ambiente hostil e violento, etc, tudo vai contribuindo para reforçar o distanciamento com o Self e consequentemente com Deus. Quanto mais distanciados de Deus estamos, mais distanciados de nós mesmos estaremos, e mais distantes no nosso propósito de vida também estaremos. Consequentemente, mais doentes e mais suscetíveis à doenças também estaremos. Do ponto de vista de nossa personalidade, o sentimento que mais nos adoece é o sentimento de culpa, por fazer parte da base de nossa personalidade.
A criança aprende desde cedo que não pode sentir raiva dos pais e isso a faz sentir-se culpada. O medo do castigo funciona como um instrumento de repressão a serviço da civilização e de nossa cultura. A culpa por sua vez gera o desejo de auto-punição, que por sua vez gera doença, cujos sintomas surgem nos pontos frágeis. Portanto, a raiva reprimida e a culpa são o combustível que alimentam nossas doenças.
Devemos assumir a responsabilidade por criarmos nossas doenças e por nossas curas.
Para se perguntar...
Quando adoecemos devemos nos perguntar O que estes sintomas ou esta doença quer me dizer? Se tiver mais de uma doença, procure relacionar os sintomas ou as doenças. Faça uma retrospectiva das doenças que você teve desde a infância. O que elas têm em comum? Como foi sua gestação. Você foi desejado? Houve tentativa de aborto? Como foi o parto? Você foi amamentado? Seus pais se separaram. Você tinha que idade? Lembra-se como você se sentiu? Quando criança, você expressava raiva? Como os adultos reagiam? Se você ganhou um irmão ou irmã, como você ou ele(a) reagiu. E seus pais? Houve preferência ou superproteção? Você sentia ciúmes ou raiva? Na infância,adolescência ou fase adulta, você sofreu algum tipo de violência ou situação traumática.
Para refletir....
Estas perguntas e reflexões levam-nos na maioria das vezes e bem depressa ao tema central da doença. O que o sintoma me impede de fazer? A que me obriga esse sintoma? Para pensar... Analise com precisão em que momento surgiu o sintoma. Tente lembrar-se de sua situação na vida, de seus pensamentos, fantasias e sonhos, dos acontecimentos e das notícias que recebeu.
Retiro Cura e Fé – Dr. Overlack
domingo, 15 de janeiro de 2012
“A eficácia da fé na cura da alma (*)
A ciência sem a
religião é manca; a religião sem a ciência é cega.
Albert Einstein.
Na folha de S. Paulo do dia 29/04/2010, saiu uma matéria cujo título é: Religiosidade protege coração. A matéria relata dois estudos internacionais que indicam que a religiosidade protege o ser humano de problemas cardíacos e de doenças como hipertensão.
O primeiro estudo foi feito por médicos norte-americanos que acompanharam por 30 anos a saúde cardiovascular de 6500 adultos e constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.
O segundo estudo foi realizado pela Universidade de Duke (USA) com 3963 pessoas e concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.
Portanto, o estudo concluiu que a crença num Ser Supremo deixa a pessoa mais tranqüila e confiante, diminui a produção dos hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol e, com isso, leva a queda na freqüência cardíaca e na pressão arterial.
Em outros estudos, médicos norte-americanos também têm dedicado especial atenção às influências positivas que a experiência religiosa pode exercer na recuperação de enfermos hospitalizados.
Com base em todos esses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo incluiu, pela primeira vez, a relação entre Espiritualidade e Saúde como tema de Congresso.
Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
O famoso psiquiatra, criador da Bioenergética, discípulo de Reich, notável por sua seriedade e postura científica, Alexandre Lowen, em sua obra: O corpo em depressão - As bases biológicas da fé e da realidade, assim escreveu: Os psiquiatras geralmente não pensam em termos religiosos, e eu, em especial, relutava muito em fazer isso. Teria evitado a palavra fé se ela não tivesse surgido espontaneamente durante meu estudo da natureza da depressão. Fui forçado à conclusão de que o paciente deprimido é uma pessoa sem fé. Quando ocorre uma perda de fé, as pessoas parecem perder também o desejo e o impulso de se lançarem na vida, de procurarem suas extensões, e de lutar. Acredito que pouco importa que Deus as pessoas venerem, que crenças tenham, mas o que importa é a sua fé profunda. A pessoa que não tem fé, não pode amar, e a pessoa que não pode amar, não tem fé. As pessoas fortes têm fé e as pessoas que têm fé são fortes. Tanto para a sociedade, como para o indivíduo, a fé é a força que sustenta a vida e a faz movimentar-se para frente e para cima. Nossa única salvação está na fé.
Portanto, aos poucos, vem se formatando um novo paradigma que traz uma nova medicina, não apenas organicista, fisicista, mas abrangendo também os aspectos mentais, emocionais e espirituais do ser humano integral (mente, corpo e espírito).
Na antiguidade, havia uma estreita relação entre a medicina e a religião. Tempos depois, houve uma ruptura desses dois segmentos, pois a medicina estruturou-se em conceitos puramente organicista, materialista, recusando-se a levar em conta a realidade espiritual do ser humano.
Albert Einstein.
Na folha de S. Paulo do dia 29/04/2010, saiu uma matéria cujo título é: Religiosidade protege coração. A matéria relata dois estudos internacionais que indicam que a religiosidade protege o ser humano de problemas cardíacos e de doenças como hipertensão.
O primeiro estudo foi feito por médicos norte-americanos que acompanharam por 30 anos a saúde cardiovascular de 6500 adultos e constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.
O segundo estudo foi realizado pela Universidade de Duke (USA) com 3963 pessoas e concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.
Portanto, o estudo concluiu que a crença num Ser Supremo deixa a pessoa mais tranqüila e confiante, diminui a produção dos hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol e, com isso, leva a queda na freqüência cardíaca e na pressão arterial.
Em outros estudos, médicos norte-americanos também têm dedicado especial atenção às influências positivas que a experiência religiosa pode exercer na recuperação de enfermos hospitalizados.
Com base em todos esses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo incluiu, pela primeira vez, a relação entre Espiritualidade e Saúde como tema de Congresso.
Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
O famoso psiquiatra, criador da Bioenergética, discípulo de Reich, notável por sua seriedade e postura científica, Alexandre Lowen, em sua obra: O corpo em depressão - As bases biológicas da fé e da realidade, assim escreveu: Os psiquiatras geralmente não pensam em termos religiosos, e eu, em especial, relutava muito em fazer isso. Teria evitado a palavra fé se ela não tivesse surgido espontaneamente durante meu estudo da natureza da depressão. Fui forçado à conclusão de que o paciente deprimido é uma pessoa sem fé. Quando ocorre uma perda de fé, as pessoas parecem perder também o desejo e o impulso de se lançarem na vida, de procurarem suas extensões, e de lutar. Acredito que pouco importa que Deus as pessoas venerem, que crenças tenham, mas o que importa é a sua fé profunda. A pessoa que não tem fé, não pode amar, e a pessoa que não pode amar, não tem fé. As pessoas fortes têm fé e as pessoas que têm fé são fortes. Tanto para a sociedade, como para o indivíduo, a fé é a força que sustenta a vida e a faz movimentar-se para frente e para cima. Nossa única salvação está na fé.
Portanto, aos poucos, vem se formatando um novo paradigma que traz uma nova medicina, não apenas organicista, fisicista, mas abrangendo também os aspectos mentais, emocionais e espirituais do ser humano integral (mente, corpo e espírito).
Na antiguidade, havia uma estreita relação entre a medicina e a religião. Tempos depois, houve uma ruptura desses dois segmentos, pois a medicina estruturou-se em conceitos puramente organicista, materialista, recusando-se a levar em conta a realidade espiritual do ser humano.
Osvaldo Shimoda(*)
Vivência Cortando os Laços que nos Atam a Relações Passadas
Vivência “Cortando os Laços Que nos Atam
a Relações Passadas”(1)
1. Requisitos
para o Trabalho
O que se requer de cada
participante é um desejo sincero de buscar a verdade, honestidade, dedicação,
obediência aos ditados internos e a disposição de deixar de lado o ego, os
desejos e a vontade pessoal e as crenças negativas, para que o ensino da CS
possa fluir tão pura quanto possível seja através dos veículos humanos.
2.
Gostaria alguém na realidade de não ser livre?
As pessoas, semelhantes aos
animais engaiolados se encontram todas aprisionadas em jaulas, mesmo que sejam
feitas por si mesmas. Também com certeza poderiam libertar-se de suas jaulas se
assim o quisessem.
Muitas pessoas resistem a
todo tipo de mudança, preferindo a segurança de uma situação ou condição
habitual por mais difícil que seja, a insegurança de algo desconhecido e
diferente do que elas estão acostumadas a manejar.
Também há quem diga querer
ser livre, mas quando se lhes oferece a oportunidade de escapar de suas
prisões, não querem a liberdade com a vontade suficiente para renunciar a seus
apegos a pessoas, comportamentos, sofrimentos, queixas, bens materiais,
desejos, segurança ou qualquer coisa que segundo eles é imprescindível para
viver.
A pessoa se mostra disposta
a chegar a qualquer limite, para proteger seus sonhos e desejos queridos,
ilusões impossíveis e se oporá a toda tentativa de libertação quando alguém
tenta mostra-lhe que isto constitui a raiz de sua infelicidade.
Devemos nos permitir que o
processo nos conduza à causa. Assim encontraremos a chave
capaz de abrir as portas da própria prisão.
O Ego com seus “quero” e não
“quero” representa um núcleo profundamente enraizado defendendo-se com
ferocidade, como uma cidadela. Luta com ira, medo e desespero para não captular
perante o Eu Superior.
Esta rendição frente à
sabedoria interior representa a chave para a saúde e a integridade e constitui
o verdadeiro significado do que se “faça a tua vontade (DEUS) e não a minha
(Ego)”. Refere-se à vontade do nosso próprio Eu Superior, o único que sabe por que cada pessoa se encontra nesta
vida, enquanto a “minha vontade” refere-se à vontade pessoal do Ego com seus
apegos a miríades de desejos.
3.
Instruções para visualizar a Figura do Oito.
Ocasionalmente encontramos
pessoas que guardam ainda um ressentimento amargo de seus progenitores, que se
torna difícil visualizá-los. Pode-se lançar mão de uma foto, o nome, as
iniciais ou um símbolo.
Explicar a Figura do Oito. Vide silides.
Verificar se todos entenderam a técnica de visualização pedindo que a descrevam
e tirem todas as dúvidas pois durante o exercício não será mais possível.
Registrem os sonhos tão logo
acordem na manhã seguinte.
Ao se prepararem para dormir, instruírem o subconsciente para entregar-lhe um sonho
que lhe dê instruções com as quais possa se ajudar nesse período particular.
Escrever listas com
características positivas e negativas de seus progenitores para ajudar a ver
com mais clareza a forma com que foi programado durante a infância e de que
maneira se relacionava com eles: conformando-se ou rebelando-se.
Tomar duas folhas de papel,
uma para cada progenitor e dividi-las em duas colunas. Na da esquerda anotar
características ou hábitos perante os quais reagia negativamente, positivamente
ou com admiração. O mesmo com a direita.
4.
Cortando os Laços com a Figura Parental
escolhida
Com o objetivo de entrar em
contato com um estado de consciência desperta, interna, se requer, antes de
tudo, que o corpo físico se encontre tão relaxado quanto possível, para reduzir
a um mínimo de possibilidades de incômodo ou distração por tensões dos músculos
e nervos.
Ir ao banheiro satisfazer
necessidades fisiológicas, para não ter que interromper durante o trabalho.
5.
Relaxamento
O relaxamento não é para dormir, mas para manter-se
relaxado, porém com a consciência vigil, presente.
Colocar-se comodamente
sentado ou deitado soltando-se, alongando a musculatura.
Tencionar e relaxar todo o
corpo da cabeça aos pés, prendendo a respiração e depois soltando e relaxando
completamente. Repetir três vezes.
Girar os pés, movendo a
cabeça e os ombros e deixando cair os braços ao longo do tronco.Usar a luz do Sol ou da Lua
para chegar com ela ao corpo, com o fim de protegê-lo enquanto trabalhamos e
dar-lhe um tratamento curativo
A luz tem quatro
propriedades: relaxante, curativa, purificadora, regeneradora, reenergizadora,
que serão repetidas e invocadas freqüentemente.
Seqüências
para o relaxamento
Visualize um raio de luz que
cai sobre você e dirija-o até os dedos dos seus pés. Sentir que a luz entrar
pelos dedos dos pés como uma corrente leve e calmante e que gradualmente começa
a mover-se por baixo deles pela planta dos pés cheios de luz penetrando em cada músculo, cada nervo e cada
célula,Depois a luz se move no
sentido ascendente pela parte inferior de suas pernas até as panturrilhas e
joelhos. Sinta como ela penetra em cada osso, músculo, nervo, célula,
relaxando, curando, purificando e reenergizando tudo o que necessite.Dirija-se para a parte
superior de suas pernas que se abre para receber um suave fluxo de luz,
observando como ascende mais além de seus joelhos até seus músculos, levando
relaxamento, cura, purificação e reenergização, até chegar ao seu quadril.
Abandone suas pernas,
agradeça-as por levarte-te todos os dias e de-lhes permissão para tomar um
completo descanso enquanto dura este tratamento.
Leve sua atenção à área
pélvica, dando-lhe ordem de receber o relaxamento, a cura, a purificação, a
reenergização de cada órgão, glândula,
nervo e músculo que o necessite, até atrás na base da coluna lombo-sacra e em
cada vértebra da área.
Inclua os intestinos e o
estômago, o fígado e demais vísceras de modo que sinta a luz fluindo dentro e
em torno de cada músculo, órgão e glândula e na colona torácica.
Leve sua atenção agora até o
plexo solar no meio do seu corpo abaixo de suas costelas. Este é o centro do
seu sistema nervoso denominado de segundo
cérebro. É importante que a luz chegue à plenitude até esta área, para
curar, relaxar, purificar e reenergizar todo seu sistema nervoso e penetrar
deste modo em cada nervo, em outras partes de seu corpo.
Você poderia visualizar uma
flor no seu plexo? Está fechada ou aberta? Se estiver fechada peça-lhe para
abrir para que a luz chegue a seu centro.
Dirija agora a luz para o
centro da flor com a ordem que flua para o centro de cada um dos nervos de seu
corpo, levando consigo o relaxamento, a cura, a purificação e o relaxamento.
Dirija agora a luz para que penetre em cada parte desta zona de seu corpo.
Visualize a luz movendo-se
para a parte superior de seu dorso tanto para o peito como para a escápula.
Cada vez que respirar você estará atraindo mais luz para o círculo dentro de
seu corpo e quando exales estará expulsando tudo o que seja de natureza
negativa como temores, ansiedade, tensões ou qualquer outra coisa que possa
criar obstáculos ao fluir da luz. Faça com que esta ordem se mantenha vigente
por todo o tempo em que trabalharmos hoje, para que sua respiração natural
esteja ajudando no tratamento.
Dirija a luz para todas as
partes da zona superior de suas costas para cada órgão e glândula levando cura,
relaxamento, purificação e reenergização a todas elas.
Visualize a luz descendo por
seus braços, a partir dos ombros e sinta como começa a chegar seus desejos às
palmas das mãos, relaxando, curando, purificando e reenergizando. Observe como
vai chegando aos antebraços, desde os punhos aos cotovelos, penetrando em cada
osso, cada músculo, cada nervo e cada célula levando o relaxamento, a cura, a
purificação e a reenergização.
Observe como irradia
ascendendo para a parte superior de seus braços para relaxar, curar, purificar
e reenergizar tudo ao longo do caminho. Esqueça de seus braços agora,
agradecendo-os o trabalhar para ti e dar-lhes permissão para descansar enquanto
trabalhamos.
Leve sua atenção para a
garganta. Aqui usaremos novamente a imagem de uma flor para ajudar o
tratamento, já que esta zona representa a entrada para seu sistema glandular.
Veja se a flor esta fechada
ou aberta. Se estiver fechada ordene-a que se abra o suficiente como para que a
luz entre e irradie desde ali para uma das glândulas de seu corpo, levando
relaxamento, cura, purificação e reenergização para onde se necessite.
Sinta agora a luz se movendo
para a sua nuca, onde se concentram as tensões na maioria das pessoas. Sinta
como se houvessem dedos de luz massageando de maneira firme e suave todos os
músculos da nuca e dos ombros dissolvendo todas as tensões presentes incluindo
a coluna cervical.
Leve agora a luz para a
cabeça e seu rosto, e as mandíbulas. Se sua língua estiver pregada no arco de
seu paladar, deixa-a cair e se seus dentes estiverem apertados separe-os e
deixe que se relaxe também sua mandíbula para que a luz entre.
Visualize agora a luz
entrando por suas narinas em direção às orelhas passando por cima do nariz em
direção aos olhos levando relaxamento, cura, purificação e relaxamento.
Deixe agora seus órgãos do
sentido e agradeça-os por servir-te e de-lhes um descanso
Dirija agora a luz para sua
fronte e por cima da cabeça, penetrando profundamente no seu cérebro para que
irradie cada parte consciente e inconsciente e relaxe, cure, purifique e
reenergize.
Respire profunda e
lentamente por 03 vezes inalando luz cada mais vez mais e esvaziando cada vez
mais a cada expiração as tensões puderem relaxar.
De maneira lenta e relaxada
percorra com seu olhar interior todo seu corpo, Se você ainda sente alguma área
tensa vá relaxando ao decorrer do trabalho.
6.
Imagem do Triângulo
Imaginar um triângulo. Coloque-se
na base no ponto B, em frente a mim
no ponto A, unidos por uma linha de
luz que representa a confiança mutua que
temos enquanto colaboradores deste trabalho.
Imaginemos uma linha que
percorre nossas colunas vertebrais e que se unem no alto formando a ponta do
triângulo, o ponto C, da CS (Consciência
Superior) ou Eu Divino. Representa a sabedoria inata em cada um de nós, o ponto
em que todos somos UM.
Pedir que cada um seja
guiado por esta Consciência Mútua,
de maneira que as perguntas e direções corretas cheguem até você e a pessoa no
estado de relaxamento se mantenha receptiva e pronta a manejar tudo o que
necessite para ver, sentir, saber e experimentar nesse momento preciso.
7.
Visualização da Figura do 8 e Corte dos Laços
Visualizar a figura do 8. Convide
ao círculo em frente a você, o progenitor
de quem quer separar-se. Diga a ele que este trabalho visa separá-los para que
cada um possa seguir seus caminhos livremente.Verifique se você pode
visualizar os laços que o unem a seu progenitor e a que parte de cada qual
estão unidos e de que forma. Pegue um instrumento apropriado para cortá-lo e
corte-o primeiramente pela metade do ligamento. Depois ao extremo na parte do
corpo onde está aderido. Em seguida coloque a mão direita sobre o local do
corte e a mão esquerda sobre a mão direita para criar um campo de força. Peça
que desça uma força curativa da CS até suas mãos e até a ferida deixada pelo
corte.
Pegue os ligamentos e peça a
CS que lhe indique a melhor maneira de destruí-los prevenindo assim que voltem
a se ativarem e continuar o padrão anterior.Solte-se e libere-se
expressando a sensação de liberdade.Agradeça ao progenitor do
qual acabou de separar-se, por tê-lo (a) trazido ao mundo em um corpo humano e
poder aprender na vida tudo o que foi necessário.
8.
Pedir Perdão ao Progenitor
Pedir perdão e perdoar o
progenitor por qualquer dor que ele haja infligido seja consciente ou
inconscientemente. Isto é muito duro, em especial nos casos em que há
ressentimentos entre você e o progenitor. É essencial que se de o ato de perdão
para que o processo de separação seja concluído.
A falta do perdão pode
provocar novamente o ligamento de maneira negativa.Pedir perdão primeiro ao
progenitor, parece ser mais fácil. Muitas pessoas sofrem uma carga dupla de
culpa e isso proporciona uma oportunidade de libertar-se de tal peso. Permitir que venham à sua
mente as coisas específicas pelas quais deseja ser perdoado e que as verbalize
ou mencione para si mesmo uma de cada vez. Poderá fazê-lo em silêncio se
preferir. A oportunidade de pedir perdão libera a pessoa do sentimento de culpa
e o arrependimento especialmente se o progenitor é falecido.
9.
Perdoar o Progenitor
O próximo passo consiste em
perdoar o progenitor por qualquer dor ou injustiça que haja infligido, seja
consciente ou inconscientemente. Esta é a tarefa mais difícil para a maioria
das pessoas e há casos em que se considera uma tentativa em vão. Envolve
ultrapassar a barreira do orgulho, da vergonha, do medo da rejeição e ser
humilde.
Em tais ocasiões sugere-se
que a pessoa que não possa perdoar de coração a este progenitor peça ajuda à CS
e à Força Divina dentro de si para que dalí emane o perdão, desde o vértice do
triângulo que se eleva entre nós na base
por um lado e passe até o progenitor. Deixar fluir as recordações sobre aqueles
episódios específicos pelos quais necessitam perdoar o progenitor, para que
ambos libertem-se das emoções negativas que ligam as pessoas de maneira tão
firmes quanto as positivas.
Finalmente solicita-se ao
progenitor o abandono da cena e que siga adiante e viva sua própria vida
liberando agora o permanente laço emocional negativo do filho. Isto não
significa que não haverá contato posterior entre eles. A relação perde sua
carga emocional e se torna mais satisfatória.
10.
Despedida
Realizar
uma despedida apropriada, de preferência com uma bênção. Algumas
vezes é indicado que se visualize um triângulo entre o progenitor e o filho,
que os conecte a ambos com a CS em vez de fazê-lo entre si.
11.
Ritual de Limpeza
Dá-se mais um passo para
completar a liberação. Trata-se aqui de um passo de limpeza para eliminar todo
condicionamento anterior e todos os padrões de hábitos.
As vezes a liberação é
imediata mas pode levar algum tempo para tornar-se evidente.
Buscar alguma imagem de água
de seu centro interno, algo como um rio, um oceano ou uma cachoeira. Dispa-se
por completo e deixe suas vestimentas empilhadas no chão. Depois se deve
recolher uma pedra lisa ou uma folha verde de alguma planta, entrar na água e
lavar-se cuidadosamente por inteiro. Isto contribuirá para remover os padrões
de hábitos negativos que se deseja eliminar ou as atitudes negativas que se
deseja eliminar que foram copiadas dos pais.
Coisas que serão trazidas à
memória a partir de listas que tenham sido confeccionadas previamente, a
respeito dos traços negativos de seus pais.
Uma vez que você sinta que
se limpou de tudo isto, saia da água e ande de um lado para outro para secar,
salte e distenda-se, para expressar sua liberdade.
Quando está seca, tome uma
túnica limpa e folgada, de cor neutra, para que use até que haja estabelecido
um novo conjunto de atributos próprios.
Como gostaria de destruir
suas roupas velhas, que o atam a suas relações de infância?
Quanto mais vívida é a
imagem e maior a emoção envolvida, mais profundamente se grava a nova mensagem
no subconsciente e assim se tornará mais efetiva a mensagem.
Durante os três dias
posteriores a sessão pode ser que experimentem emoções mescladas, como dor,
tristeza, alívio, porém não se preocupar porque isto representa uma reação
muito comum e não é senão algo passageira.
Não fale com ninguém sobre
sua experiência, por pelo menos três dias, já que a energia emocional necessita
ser refreada para dar a oportunidade de estabilizar-se, concretizar-se e tornar-se
realidade. O falar muito sobre a experiência pode provocar a queda de energia,
em especial se o interlocutor se mostra descrente ou expressa dúvidas a
respeito.
Agradeça à CS por haver
dirigido a sessão e verbalizar as indicações de trazer de volta a pessoa a
plena consciência de seu corpo físico.
Aqueles que ainda se sente
conectados aos seus progenitores escrevam uma carta mas não a enviem,
expressando sua liberação. Esta carta passa inadvertidamente à mente consciente
da pessoa a quem é endereçada, mas chega a seu subconsciente. É melhor escrevê-la
o quanto antes depois da cerimônia do corte, quando a poderosa emoção despertada
pelo ritual ainda esteja presente. Quanto maior for a emoção que se vê na
carta, mais profundo será o efeito que provocará, tanto em quem escreve como
naquele a quem seja dirigida, posto que é a energia da emoção que se requer que
seja dirigida para levar a mensagem ao nível subconsciente da mente.
Esta carta deveria se construir
numa repetição de tudo o que foi declarado durante o ritual a respeito de cada
pessoa, tornando-se agora livre para viver como indivíduo separado. Não deveria
conter nada negativo como críticas e reprovações e deverá concentrar-se somente
na liberdade que ambas as pessoas começaram a experimentar agora.
Quando se trata de pessoas
que foram criadas por outros progenitores que não sejam os naturais, devemos
ajudá-los a libertar-se deles depois de cortar os laços com seus pais. O método
é praticamente idêntico ao descrito, salvo que ao invés de agradecer aos pais
por haver entrado num corpo humano, torna-se mais apropriado agradecer-lhes por
haver assumido a responsabilidade de cuidar-los. As formas de cerimônias
deverão ajustar-se e adaptar-se apropriadamente para cada caso de outros
membros da família que tenham tido influência parcial no desenvolvimento da criança
como avós, por exemplo.
(1)
Baseado no livro Cortando os Laços que Atam
de Phllis Krystal por Dr. Overlack RamosIX (RETIRO TERAPÊUTICO-ESPIRITUAL – 26 a 28/Ago/2011).
Solidão
Solidão
Solidão é um estado de espírito, em que a pessoa se sente só,
sente falta de alguém ou de algo indefinido e que sofre com isto. Geralmente
vem associada ao sentimento de tristeza,
vazio e isolamento. Não significa necessariamente sentir falta da companhia de alguém, pois se
pode estar acompanhado e mesmo assim sentir solidão.
Já a solitude por outro lado, significa o isolamento ou estar
só por um desejo consciente. Neste caso
não há sofrimento e pode ser prazeroso.
Nossa sociedade atual estimula a superficialidade através
culto narcisista ao corpo, do consumismo, do modismo, do stress, da pressa, da
competitividade gerando um olhar constante para fora, uma incapacidade de parar
e olhar para dentro de si mesmo, o dar-se conta de suas verdadeiras
necessidades.
Sentimos uma angústia constante e ao mesmo tempo uma
voracidade que nos leva a estarmos incluído coisas o tempo todo para não
sentirmos o vazio interior, a nossa carência, a necessidade de afeto, de
carinho, de darmos e receber amor.
Conseqüentemente nos empanturramos de comida, de coisas
materiais que muitas vezes nem queremos mas que nos são impostas a comprar e a
consumir.Tais comportamentos, com o tempo levam ao aparecimento de doenças como depressão, transtorno do pânico, ansiedade, obesidade e mesmo aquelas que se manifestam principalmente por sintomas somáticos.
A melhor maneira de lidarmos com a solidão é não ter medo dela. É preciso pararmos e olharmos para dentro de nós mesmos. Tentar encontrar as causas e ao mesmo tempo as nossas necessidades e desejos.
Por exemplo, muitas vezes nos isolamos para evitarmos o contato com o outro por medo da rejeição ou por da agressão e da violência.
O meio ambiente hostil agressivo e violento em que vivemos estimula a solidão e o isolamento e o aparecimento de doenças tais como a Depressão, Transtorno. do Pânico e a Fobia Social.
Segundo a OMS a depressão será a doença com maior prevalência na população, superando todas as outras.
Algumas causas de solidão:
1.
Carência
afetiva-sexual.
2.
Coração
partido: desilusão amorosa, perda, luto
3.
Depressão
4.
Narcisismo
O que fazer?
1.
Buscar
ajuda terapêutica
2.
Massoterapia
(contato físico)
3.
Trabalhos
em grupo: terapia, teatro, dança, coral
4.
Ajudar
pessoas
5.
Resgatar
os velhos amigos e fazer novas amizades
6.
Criar
animais domésticos
7.
Trabalhar
8.
Lazer,
atividades lúdicas e culturais
Overlack Ramos Campos Filho
Salvador, 09/02/2011
Loneliness
Loneliness is a state of mind in which a person feels lonely, miss someone or something undefined and suffers. Usually comes associated with a feeling of sadness and emptiness. Does not necessarily mean to miss the company of someone, because it may be accompanied and still feel lonely.As for solitude on the other hand, means isolation or being alone with a conscious desire. In this case there is suffering and can be pleasurable.Our current society encourages superficiality narcissistic cult through the body, consumerism, fashion, stress, haste, competitiveness generating a constant eye out, an inability to stop and look inside yourself, to realize their real needs.We feel a constant anxiety while a greed that leads to things being added all the time not to feel the emptiness, our need, the need for affection, affection, of giving and receiving love.Therefore the bloated food, material things that often do not want but that are imposed on us to buy and consume.Such behavior, over time lead to diseases such as depression, panic disorder, anxiety, obesity and even those that occur mainly through somatic symptoms.The best way to deal with loneliness is not to be afraid of it. We need to stop and look within ourselves. Try to find the causes and at the same time our needs and desires.For example, we often isolated to prevent contact with each other for fear of rejection or aggression and violence.The aggressive and hostile environment in which we live encourages violent loneliness and isolation and the emergence of diseases such as depression, disorder. Panic Disorder and Social Phobia.According to the WHO depression will be the most prevalent disease in the population, surpassing all others.Some causes of loneliness:1. Lack of affection and sexual.2. Broken heart: heartbreak, loss, grief3. Depression4. Narcissism
What to do?
1. Seek therapeutic help2. Massage therapy (physical contact)3. Group work: therapy, drama, dance, choir4. Helping people5. Rescue the old friends and make new friends6. Create pets7. Work8. Leisure, recreational and cultural activitiesOverlack Ramos Campos Filho MD
Psychiatrist-Bioenergetic Psychotherapist
Salvador, 09/02/2011
Salvador, 09/02/2011
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